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No mês passado, comecei a ler um livro bem famoso chamado ‘As Formas da Alegria’, da designer Ingrid Fettel Lee, e acredito que carnaval é a melhor época de trazer esse assunto pra cá. Mas como é ter alegria em casa?
Acredito que seja relevante abrir este texto falando: o livro é uma leitura mais prática, com exemplos voltados para estética e sensações quase imediatas. Por isso, interpretei de uma forma diferente do que poderia ser uma leitura de “positividade tóxica“. Considerei por sinal uma obra lúcida e convidativa a ver a alegria como algo que a gente pratica e abre espaço na rotina.
Feito essa introdução, vamos aprofundar no assunto.

Existem formas, cores, aromas e outros padrões estéticos que podem trazem para nossos lares mais de alto astral e bom humor naturalmente porque como seres humanos, somos sensíveis aos estímulos pelos sentidos e respondemos constantemente aos nossos ambientes (alô, 5 sentidos!). É só pensar como algumas paisagens, combinações de cores, roupas e decorações chamam atenção aos nossos olhos ou também podem causar estranhamento e repulsa.
Contudo, tendemos a perceber que as escolhas para os ambientes circulam por caminhos de neutralidade. Mesmo que os moradores dificilmente escolham cinza ou bege como cores preferidas, o que mais vemos nas decorações de ambientes residenciais são estas cores. Seria um medo de optar por algo e se arrepender? Não sei, mas sei com certeza que tais escolhas influenciam o dia-a-dia e as sensações para os bons estímulos.

Foto: Saul Mercado
Tanto neste livro, tanto nos estudo de Feng Shui e outras áreas como a Neuroarquitetura, outras decisões são apontadas como importantes à nossa resposta emocional e psicológica em relação ao ambiente, como:
- Iluminação;
- Presença de natureza e plantas;
- Harmonia, organização e fluxo;
- E escolha de itens que representem mais diversão em casa como elementos interativos, objetos com aspectos leves e coloridos.

Foto: Ian Dooley
Claro que nem tem tudo é simplesmente físico e depende somente da estética do seu ambiente, mas este texto foi escrito com a intenção de resumir como a presença de alguns itens trazem energias diferentes dentro do contexto da decoração, ou mesmo quem sabe do seu estilo pessoal.
Em alguns contextos, gosto de humanizar o assunto com exemplos. Neste caso específico, sou o exemplo que sabe e sente a influência das cores e também que entende o peso das decisões em ambientes — e até pratico a neutralidade em alguns cômodos por aqui. Porém… sei que o corpo é a minha primeira casa e que naturalmente esses estímulos serão captados por mim. Por isso, tento trazer um pouquinho de cor nem que seja nas roupas, ou num acessório em alguns dias.

Foto: Junko Nakase
Por fim, gostaria de enaltecer o trabalho da Ingrid Fetell Lee. Confesso que da minha parte, tirei muita inspiração para o meu método porque as emoções fazem parte da vida e estudá-las é uma forma de NOS entendermos melhor. Ou seja, deu pra perceber que esse livro é recomendadíssimo para quem gosta do assunto, né?
A partir de tantas inspirações, vamos trazer pontinhos de bom humor para casa, corpo e vida? A agenda de março já está aberta para facilitarmos mudanças junt@s!
Nos lemos em breve,
Mari
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Facilito mudanças para você se sentir em casa 🏠
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